Por: Lílian Ramos e Reginaldo Neto
Não se sabe ao certo qual origem do dique. Existem versões onde se atribui sua construção aos holandeses que aqui estiveram entre 1624 e 1625 para fins militares. Onde teriam represado o rio que ali passava e as águas contidas formaram a lagoa. Com isso, dificultaria a movimentação das forças portuguesas. Já a outra versão é que o dique foi cavado à mão e pá por escravos. Se fosse verdade, estariam cavando até hoje.
Entretanto, a mais coerente versão de sua formação é aquela de que no local corria efetivamente um rio, Lucaia, um braço do Rio Camurigipe. A região era um vale com elevações em todos os seus lados. Represou-se o rio e se formou a lagoa com determinada profundidade. Isso se deu entre o final do século XVII e o meado do século XVIII para defesa complementar dos limites de Salvador.
Atualmente o Dique do Tororó é único manancial natural da cidade de Salvador, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, comumente reduzido para Dique, que possui uma lagoa de 110 mil metros cúbicos de água, localizada em Salvador, estado da Bahia, no Brasil. É delimitada, atualmente, pelo bairro do Tororó em sua margem esquerda, pelo do Engenho Velho de Brotas em sua margem direita, ao Norte, pela construção da Arena Fonte Nova e, ao Sul, pelo bairro do Garcia. É margeado pelas avenidas Presidente Costa e Silva e Vasco da Gama - que, ao Sul, convergem para a avenida Centenário e o Vale dos Barris.
O termo "tororó" vem do termo tupi tororoma, que significa "jorro" (de água).
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Dique do Tororó, Salvador/BA em 1920
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Dique do Tororó, Salvador/BA em 2006
Fonte: http://www.cidteixeira.com.br, consulta em 01/09/2007
Fonte: http://egal2009.easyplanners.info/area05/5338_DE_ARAUJO_SILVA_MARIA_NOELIA.pdf
